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O que é Cirurgia de Mohs?
A cirurgia micrográfica de Mohs é o tratamento do câncer de pele com as melhores taxas de cura. É um método cirúrgico preciso no qual o tumor removido é analisado imediatamente para avaliar se foi completamente retirado. A cirurgia só termina quando há certeza de que todo o tumor foi completamente removido. Por isso os índices de cura são altos e as recidivas raras. Ao mesmo tempo que tem as maiores taxas de cura, a cirurgia de Mohs permite realizar a menor cirurgia possível, removendo a menor quantidade de pele e tecido saudável ao redor do tumor, desta forma, produz as menores cicatrizes, com os melhores resultados estéticos.
Quais as vantagens da cirurgia micrográfica de Mohs?
Maiores taxas de cura, Menores recidivas do tumor e Cicatrizes menores e melhores, com resultado estético superior

Todo câncer de pele pode ser tratado pela cirurgia micrográfica de Mohs?
Sim, todo câncer de pele pode ser tratado pela cirurgia de Mohs, contudo, tumores pequenos e primários (não recidivados) também podem ser tratados de forma eficaz pela cirurgia convencional.
Quais as indicações de cirurgia micrográfica de Mohs?
Este tipo de cirurgia está indicado em todos os tipos de câncer de pele em que se deseja a cura removendo a menor quantidade de pele normal.
1. Tumores agressivos:
Alguns tipos de câncer de pele são mais agressivos, invadindo os tecidos ao seu redor com frequência, e portanto, mais difíceis de serem tratados. Pela cirurgia tradicional precisamos remover uma margem de segurança (área de pele normal ao redor do tumor) grande para garantir cura. Na cirurgia de Mohs as taxas de cura são melhores com menor remoção de pele normal. Entre os tumores agressivos temos:
- Carcinoma basocelular esclerodermiforme ou infiltrativo
- Carcinoma basocelular micronodular
- Carcinoma basocelular metatípico
- Carcinoma espinocelular
- Carcinoma de Merkel
- Carcinoma sebáceo
- Doença de Paget Extramamária
- Dermatofibrossarcoma Protuberans (DFSP)
2. Tumores recidivados:
Tumores que já foram tratados e recidivaram apresentam um desafio grande. Os índices de cura pela cirurgia tradicional são menores, sendo recomendado a cirurgia micrográfica pela maior chance de cura.
3. Tumores em localização especial:
Câncer de pele localizado em áreas de difícil reconstrução como pálpebras, nariz, boca, orelhas. A cirurgia de Mohs é uma excelente indicação para áreas esteticamente relevantes por gerar cicatrizes menores, por isso está muito bem indicada para lesões de face como um todo.
É possível tratar melanoma com cirurgia de Mohs?
Sim é possível. Contudo, os melanócitos, células que dão origem ao melanoma, são mais difíceis de serem visualizados pela técnica habitual de Mohs, por isso para podermos realizar cirurgia micrográfica em melanoma é necessária uma coloração especial chamada de imuno-histoquímica, que permite enxergar melhor o melanoma. Cirurgia de Mohs está indicada para o tratamento de melanomas em locais onde a remoção excessiva de pele seja prejudicial, como por exemplo: face, couro cabeludo e região genital.
Como é feita a cirurgia micrográfica de Mohs?
1. Primeira fase da cirurgia micrográfica.
Usando uma lupa ou um dermatoscópio os limites laterais do tumor são demarcados. Após orientação e demarcação adequada, todo o tumor é removido com o mínimo possível de pele saudável.
2. Preparação das lâminas
Com base em um mapa, feito sobre um desenho da região operada, ou mais recentemente, com a fotografia digital da região operada, são preparadas lâminas de histologia para observação sob microscópio. Todo o tumor retirado é preparado e codificado por cores para que possamos identificar cada parte do tumor em sua localização exata. Os fragmentos de tumor são congelados, cortados, corados e colocados em lâminas para avaliação no microscópio.
3. Análise no microscópio
Diferentemente dos métodos de congelação usuais, que avaliam as margens por amostragem, na cirurgia micrográfica de Mohs 100% das margens são avaliadas. O próprio cirurgião analisa as lâminas identificando se o tumor foi completamente removido ou se ainda existe tumor. Caso ainda exista tumor, o cirurgião vai localizá-lo no mapa para poder remover somente a porção de pele acometida.
4. Segunda fase do Mohs
O cirurgião remove somente a porção de pele acometida pelo tumor. O processo se repete, são feitas novas lâminas e nova observação no microscópio. A cirurgia só termina quando todo o tumor for removido.
5. Reconstrução
Após todo o tumor ser removido, o cirurgião faz a reconstrução do defeito cirúrgico, tomando todo o cuidado para deixar a melhor cicatriz possível.
- 1- Tumor apresentando extensão (raiz) não visível ao olho nú. Demarcação usando um dermatoscópio ou uma lupa. Em geral na cirurgia de Mohs retiramos uma margem de 1 a 2 milímetros ao redor do tumor.
- 2- Retirada da 1ª fase da cirurgia de Mohs
- 3- Preparo da peça
- 4- Oservação no microscópio pelo próprio cirurgião. Identificada a presença de tumor residual.
- 5- Detalhe do tumor residual
- 6- Retirada da 2ª fase da cirurgia de Mohs, somente no local onde foi identificado o tumor residual.
Quais os riscos da cirurgia de Mohs?
Como todo procedimento cirúrgico existem riscos. No caso da cirurgia de Mohs os riscos são mínimos. Sangramento, hematoma, inchaço e dor local são as complicações mais frequentes. Antes da cirurgia sempre é realizada uma avaliação pré-operatória onde se avaliam as condições do paciente e todas as medidas são tomadas para diminuir o risco do procedimento.
Perguntas frequentes:
Todo câncer de pele pode ser tratado pela cirurgia micrográfica de Mohs?
Quase todo câncer de pele pode ser tratado pela cirurgia de Mohs, contudo, tumores pequenos e primários (não recidivados) também podem ser tratados de forma eficaz pela cirurgia convencional. Como a cirurgia de Mohs é dispendiosa e trabalhosa, ela está mais indicada nos casos de tumores agressivos, tumores recidivados e tumores em locais delicados onde “economizar” nas margens cirúrgicas é vantajoso.
A cirurgia de Mohs é feita sob anestesia geral?
A escolha da anestesia depende de vários fatores como idade do paciente, condição clínica, localização e tamanho do tumor. Tumores menores em pacientes com boa saúde podem ser operado com anestesia local.
Cirurgia de Mohs deixa cicatriz?
Todo procedimento cirúrgico deixará uma cicatriz! A cirurgia de Mohs é a técnica cirúrgica com menor remoção de pele saudável ao redor do tumor, portanto, gera a menor cicatriz possível, com a maior taxa de cura. Mesmo gerando a menor cicatriz o risco de quelóides e cicatrizes inestéticas existe. No pós operatório usamos diversas técnicas para melhorar as cicatrizes como por exemplo o uso de toxina botulínica (botox) na cicatriz. No tratamento do câncer de pele o objetivo inicial é sempre a cura. Uma vez curado, o segundo objetivo é a melhor cicatriz possível.
Referências bibliográficas:
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- Jefferson GD. The Role of Mohs Surgery in Cutaneous Head and Neck Cancer. Otolaryngol Clin North Am. 2021 Apr;54(2):439-447
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- Valentín-Nogueras SM, Brodland DG, Zitelli JA, González-Sepúlveda L, Nazario CM. Mohs Micrographic Surgery Using MART-1 Immunostain in the Treatment of Invasive Melanoma and Melanoma In Situ. Dermatol Surg. 2016 Jun;42(6):733-44.

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